sábado, 9 de fevereiro de 2013


O possibilismo de Vidal de La Blache e de Camille Vallaux, que critica o “determinismo” ou a relação do Darwinismo em Friedrich Ratzel, não aparece claramente quando se pretende precipitar o “terrorismo” (ou teatro do terror) sobre a cibernética ou informática (desterritorialização). Recentemente a “hegemonia alemã” ressurgiu na Comunidade Europeia, o que pode ter acontecido após perseguições à extrema direita e neonazista. Além de grupos da Al-qaeda ser identificados contra franceses e judeus na França. Há diferenças entre o “mercenário” e o “esquizofrênico”? Como as crises atuais do capitalismo tendem a ser explicadas através da sua molecularidade e os crashs de bolsas, com uma bomba genética e informática, ou seja, uma “eugenia cibernética”?

A partir de uma concepção americana – latina e do norte –, busca-se compreender uma estratégia econômica ligada ao Renascimento ou ao “medievalismo no Brasil” ou ao “latifundiário medieval” e “outras classes arcaicas”, “semicolonial” e “semifeudal”, ao apresentar uma interpretação de Mantega (1984), em contradição com a burguesia industrial e proletariado. Questiona-se como a bolsa e o Capitalismo Financeiro (espoliação via capital) poderiam ser analisados ao ponto de chegar a crises econômicas (bancárias e hipotecas). Enumeram-se três abordagens: “A Bolsa e a Vida”; “O Longo Século XX” e “Carne e Pedra”. Para que as concepções econômicas e médicas entre Robert Lopez e Dr. Lopez possam ser verificadas.

Trata-se de uma relação entre uma "medicina judaica"  (Badiou, 2009; Derrida, 2001; Sennett, 2006) e a medicina atual em relação com essas crises financeiras, sem contar as questões relativas à "esquizofrenia", neste caso entre os períodos de 1995 e 2010, no Brasil. Segundo algumas considerações: o assassinato simbólico do pai; a lei como o nome e o filho; o acontecimento-vida, entre outras, em uma "geografia interna", além do modelo nacional de perseguições: "a lei passaria assim sob o controle de um modelo "nacional" sem qualquer princípio real, a não ser o das perseguições em que ele se engaja. Todo princípio universal abandonado, a averiguação identitária, que é sempre uma batida policial, deveria preceder a definição ou a aplicação da lei" (Badiou, 2009:16). Observa-se, em geral, o também as seguintes características: messiniadade, possibilidade e o futuro (ciência e judeus); especificamente, a lei e a localicalização (domicializaçção, mordaa), certa domesticidade familiar (Derrida, 2001). Aparentemente as crises econômicas atuais simbolizam ou significam a morte do pai, em relação as pesuqisas médicas para o trabalho e o fluxo de capital, segue-se:

Este livro é sobre o fluxo do capital. O capital é o sangue que flui através do corpo político (...). em vez disso, construímos modelos matemáticos sofisticados, analisamos dados sem fim, investigamos planilhas, dissecamos os detalhes e enterramos qualquer concepção do caráter sistêmico do fluxo de capital sob um monte de papéis, relatórios e previsões. Quando Sua Majestade a rainha Elizabeth II perguntou aos economistas da London School of Economics, em novembro de 2008, como não tinham visto a atual crise chegar (...). homônimo do início do século XVII William Harvey (...) é em geral considerada a primeira pessoa a mostrar correta e sistematicamente como o sangue circula sobre o corpo humano. Foi com essa base que a "pesquisa médica" passou a estabelecer como ataques cardíacos e outras doenças podem afetar seriamente, se não terminar, a força vital dentro do corpo humano. Quando o fluxo de sangue para, o corpo morre. (...) os graves tremores no coração do corpo político, economistas, líderes empresariais e políticos, na ausência de qualquer concepção da natureza sistêmica do fluxo de capital, têm ou resssuscitado antigas práticas ou aplicado concepções pós-modernas. Por um lado, as instituições internacionais e ambulantes de crédito continuam a sugar, como sanguessugas, a maior quantidade que podem do sangue de todos os povos do mundo - independentemente de quão pobres sejam - por meio dos chamados programas de "ajuste estrutural" e toda sorte de outros esquemas (como a repentina duplicação das taxas de nossos cartões de crédito). Por outro lado, os presidentes dos bancos centyrais inundam suas economias e inflam o corpo de emergência curem uma doença que exige diagnóstico e intervenções muito mais radicais  (Harvey, 2011:8).

 

Nesta perspectiva, trata-se de investigar como, por volta do século XVI, "o judeu mais proeminente na Inglaterra, Dr. Lopez, clínico de Elizabeth I, foi acusado de ter conspirado para envenená-la; muito embora a rainha insistisse no seu julgamento, ao povo bastava a prova racial, e ele foi linchado" (Sennett, 2006:181). De um lado, "os judeus faziam dinheiro também foi motivo de discussão e decisão", de outro, "tais eram os riscos de ser tratado por um médico judeu, um homem constantemente exposto às doenças sexuais, que só lavava as mãos quando recebia ordens para isso" (Sennettt, 2006:190-1). Não resta dúvida, ressalta-se a "prática judaica da circuncisão", principalmente a "de Cristo" (Badiou, Sennett, 2006).

Além destas relações entre medicina e lei judaicas. Distingue-se, pois o hegemon em Harvey (2004) e “regere” (Haesbaert, 2010)? Suas implicações sobre o Brasil e as explorações petrolíferas, como capital produtivo entre outras produções. Investiga-se a micropolítica ou a microgeografia através das concepções “heisenberguianas” e de Schrödringer. Como essa radiodifusão, "broadcasting" (Haesbaert, 2010), no ano de política eleitoral, 2010, pôde ser acionado junto com uma suspeita de hackear no Brasil, ao mesmo tempo com a morte de Bin Laden (em informes jornalisticos). Uma rede cibernética, ciberespaço, "rede territiorial" ou "território-rede" (Haesbaert, 2004). Antes de elaborar como nós podemos ser afetados por um projeto deste tipo, tanto esquizofrênicos como brasileiros, percebe-se a ciberjihad contra os Estadois Unidos, os zumbi-robôs e sites jihad:

 

O rastreamento por autoridades de vigilância pode ser feito muito simplesmente por meio de umendereço de IP (...). Os ciberjihads descobriram isso, e hoje em dia mudam seu endereço endereço de IP  e seus servidores frequentemente. Outra maneira de evitar a detecção pelo endereço de IP é usando um servidor proxy. (...) Os detalhes podem ser usados para pôr os serviços de inteligência na pista errada, bem como ocultar a própria identidade do usuário por meio de um serviço chamado Find-Not (Atwan, 2008:158-9).

 

[1] De fato, os "mercenários armados", segundo Hardt e Negri (2005), são designados por "exército da corrupção" nesta "aristocracia imperial" entre as mortes de Saddam Hussein e Osama bin Laden. Desde então, vítimas no Brasil e no mundo foram afetadas, outras sobreviventes desde estes atentados nos Estados Unidos. No Brasil, pessoas sobrevivem sob internações constantes e referentes a estas crises ligadas às respectivas corrupções. Vivo sobre essas condições médico-hospitalares, por causa dessas esquizofrenias. Na Psiquiatria Forense, o terrorismo deve ser penalizado em "leis penais especiais" (Abdalla-Filho; Taborda e Challub, 2012) , com a esquizofrenia percebe-se certos atenuantes, como valiar esses trabalhos desses "mercenários nestas corrupções", que divulgam estes assuntos terroristas.

[2] Esta "Microfísca" e "micropolítica", citada, com a "esquizofrenia e o capitalismo" em suas relações poderiam contribuir para essa análise, mas antes trata-se de exemplificar como a cibernética e as seguintes binarizações encontradas em Lacan (2007); Deleuze e Guattari (1996); Barthes (2006); Guattari (2000).

[3] Antes de questionar as relações intricadas entre "ciência e os judeus" (medicina, sexualidade e economia, usura) e as que se referem à esquizofrenia e a dívida infinita, discriminadas por Marx, em "O Anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia" (Deleuze e Guattari, s/d), numa estratificação histórica que segue da Territorialização-Reterritorialização-Desterritorialização, ao invés das descrições que invertem este processos e as sucessivas "crises capitalistas" atuais, verificadas empiricamente desde 1995-2012, no Brasil e a esquizofrenia (como diagnóstico que se adquire). Relacionam-se as seguintes etapas do desenvolvimento da psiquiatria forense no Brasil, em 80 anos de prática institucional e no período do "Brasil Império" (Taborda, 2012), até avaliar alguns acontecimentos (Souza, 2008) referentes sobre o "Anti-semitismo nas Américas" e o racismo(Carneiro, 2007), entre judeus e não-judeus.

 

Referências Bibliográficas:

 

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