O possibilismo de Vidal de La Blache e de Camille
Vallaux, que critica o “determinismo” ou a relação do Darwinismo em Friedrich
Ratzel, não aparece claramente quando se pretende precipitar o “terrorismo” (ou
teatro do terror) sobre a cibernética ou informática (desterritorialização).
Recentemente a “hegemonia alemã” ressurgiu na Comunidade Europeia, o que pode
ter acontecido após perseguições à extrema direita e neonazista. Além de grupos
da Al-qaeda ser identificados contra franceses e judeus na França. Há
diferenças entre o “mercenário” e o “esquizofrênico”? Como as crises atuais do
capitalismo tendem a ser explicadas através da sua molecularidade e os
crashs de bolsas, com uma bomba genética e informática, ou seja, uma
“eugenia cibernética”?
A partir de uma concepção americana – latina e do
norte –, busca-se compreender uma estratégia econômica ligada ao Renascimento
ou ao “medievalismo no Brasil” ou ao “latifundiário medieval” e “outras classes
arcaicas”, “semicolonial” e “semifeudal”, ao apresentar uma interpretação de
Mantega (1984), em contradição com a burguesia industrial e proletariado.
Questiona-se como a bolsa e o Capitalismo Financeiro (espoliação via capital)
poderiam ser analisados ao ponto de chegar a crises econômicas (bancárias e
hipotecas). Enumeram-se três abordagens: “A Bolsa e a Vida”; “O Longo Século
XX” e “Carne e Pedra”. Para que as concepções econômicas e médicas entre Robert
Lopez e Dr. Lopez possam ser verificadas.
Trata-se de uma
relação entre uma "medicina judaica"
(Badiou, 2009; Derrida, 2001; Sennett, 2006) e a medicina atual em
relação com essas crises financeiras, sem contar as questões relativas à
"esquizofrenia", neste caso entre os períodos de 1995 e 2010, no
Brasil. Segundo algumas considerações: o assassinato simbólico do pai; a lei
como o nome e o filho; o acontecimento-vida, entre outras, em uma "geografia
interna", além do modelo nacional de perseguições: "a lei passaria
assim sob o controle de um modelo "nacional" sem qualquer princípio
real, a não ser o das perseguições em que ele se engaja. Todo princípio
universal abandonado, a averiguação identitária, que é sempre uma batida
policial, deveria preceder a definição ou a aplicação da lei" (Badiou,
2009:16). Observa-se, em geral, o também as seguintes características:
messiniadade, possibilidade e o futuro (ciência e judeus); especificamente, a
lei e a localicalização (domicializaçção, mordaa), certa domesticidade familiar
(Derrida, 2001). Aparentemente as crises econômicas atuais simbolizam ou
significam a morte do pai, em relação as pesuqisas médicas para o trabalho e o
fluxo de capital, segue-se:
Este livro é sobre o fluxo do capital. O capital é o sangue que flui
através do corpo político (...). em vez disso, construímos modelos matemáticos
sofisticados, analisamos dados sem fim, investigamos planilhas, dissecamos os
detalhes e enterramos qualquer concepção do caráter sistêmico do fluxo de
capital sob um monte de papéis, relatórios e previsões. Quando Sua Majestade a
rainha Elizabeth II perguntou aos economistas da London School of Economics, em
novembro de 2008, como não tinham visto a atual crise chegar (...). homônimo do
início do século XVII William Harvey (...) é em geral considerada a primeira
pessoa a mostrar correta e sistematicamente como o sangue circula sobre o corpo
humano. Foi com essa base que a "pesquisa médica" passou a
estabelecer como ataques cardíacos e outras doenças podem afetar seriamente, se
não terminar, a força vital dentro do corpo humano. Quando o fluxo de sangue
para, o corpo morre. (...) os graves tremores no coração do corpo político,
economistas, líderes empresariais e políticos, na ausência de qualquer
concepção da natureza sistêmica do fluxo de capital, têm ou resssuscitado
antigas práticas ou aplicado concepções pós-modernas. Por um lado, as
instituições internacionais e ambulantes de crédito continuam a sugar, como
sanguessugas, a maior quantidade que podem do sangue de todos os povos do mundo
- independentemente de quão pobres sejam - por meio dos chamados programas de
"ajuste estrutural" e toda sorte de outros esquemas (como a repentina
duplicação das taxas de nossos cartões de crédito). Por outro lado, os
presidentes dos bancos centyrais inundam suas economias e inflam o corpo de
emergência curem uma doença que exige diagnóstico e intervenções muito mais
radicais (Harvey, 2011:8).
Nesta perspectiva, trata-se de investigar como, por
volta do século XVI, "o judeu mais proeminente na Inglaterra, Dr. Lopez,
clínico de Elizabeth I, foi acusado de ter conspirado para envenená-la; muito
embora a rainha insistisse no seu julgamento, ao povo bastava a prova racial, e
ele foi linchado" (Sennett, 2006:181). De um lado, "os judeus faziam
dinheiro também foi motivo de discussão e decisão", de outro, "tais
eram os riscos de ser tratado por um médico judeu, um homem constantemente
exposto às doenças sexuais, que só lavava as mãos quando recebia ordens para
isso" (Sennettt, 2006:190-1). Não resta dúvida, ressalta-se a
"prática judaica da circuncisão", principalmente a "de
Cristo" (Badiou, Sennett, 2006).
Além destas relações entre medicina e lei
judaicas. Distingue-se, pois o hegemon em Harvey (2004) e “regere”
(Haesbaert, 2010)? Suas implicações sobre o Brasil e as explorações
petrolíferas, como capital produtivo entre outras produções. Investiga-se a
micropolítica ou a microgeografia através das concepções “heisenberguianas” e
de Schrödringer. Como essa radiodifusão, "broadcasting" (Haesbaert,
2010), no ano de política eleitoral, 2010, pôde ser acionado junto com uma
suspeita de hackear no Brasil, ao mesmo tempo com a morte de Bin Laden (em
informes jornalisticos). Uma rede cibernética, ciberespaço, "rede
territiorial" ou "território-rede" (Haesbaert, 2004). Antes de
elaborar como nós podemos ser afetados por um projeto deste tipo, tanto
esquizofrênicos como brasileiros, percebe-se a ciberjihad contra os
Estadois Unidos, os zumbi-robôs e sites jihad:
O
rastreamento por autoridades de vigilância pode ser feito muito simplesmente
por meio de umendereço de IP (...). Os ciberjihads descobriram isso, e hoje em
dia mudam seu endereço endereço de IP e
seus servidores frequentemente. Outra maneira de evitar a detecção pelo
endereço de IP é usando um servidor proxy. (...) Os detalhes podem ser usados
para pôr os serviços de inteligência na pista errada, bem como ocultar a
própria identidade do usuário por meio de um serviço chamado Find-Not (Atwan,
2008:158-9).
[1] De fato, os "mercenários armados", segundo Hardt e Negri
(2005), são designados por "exército da corrupção" nesta
"aristocracia imperial" entre as mortes de Saddam Hussein e Osama bin
Laden. Desde então, vítimas no Brasil e no mundo foram afetadas, outras
sobreviventes desde estes atentados nos Estados Unidos. No Brasil, pessoas
sobrevivem sob internações constantes e referentes a estas crises ligadas às
respectivas corrupções. Vivo sobre essas condições médico-hospitalares, por
causa dessas esquizofrenias. Na Psiquiatria Forense, o terrorismo deve ser
penalizado em "leis penais especiais" (Abdalla-Filho; Taborda e
Challub, 2012) , com a esquizofrenia percebe-se certos atenuantes, como valiar
esses trabalhos desses "mercenários nestas corrupções", que divulgam
estes assuntos terroristas.
[2] Esta "Microfísca" e "micropolítica", citada,
com a "esquizofrenia e o capitalismo" em suas relações poderiam
contribuir para essa análise, mas antes trata-se de exemplificar como a
cibernética e as seguintes binarizações encontradas em Lacan (2007); Deleuze e
Guattari (1996); Barthes (2006); Guattari (2000).
[3] Antes de questionar as relações intricadas entre "ciência e
os judeus" (medicina, sexualidade e economia, usura) e as que se referem à
esquizofrenia e a dívida infinita, discriminadas por Marx, em "O
Anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia" (Deleuze e Guattari, s/d), numa
estratificação histórica que segue da
Territorialização-Reterritorialização-Desterritorialização, ao invés das
descrições que invertem este processos e as sucessivas "crises
capitalistas" atuais, verificadas empiricamente desde 1995-2012, no Brasil
e a esquizofrenia (como diagnóstico que se adquire). Relacionam-se as seguintes
etapas do desenvolvimento da psiquiatria forense no Brasil, em 80 anos de
prática institucional e no período do "Brasil Império" (Taborda,
2012), até avaliar alguns acontecimentos (Souza, 2008) referentes sobre o
"Anti-semitismo nas Américas" e o racismo(Carneiro, 2007), entre
judeus e não-judeus.
Referências Bibliográficas:
ABDALLA-Filho; CHALLUB, Miguel e TABORDA, José G. V. PSiquiatria
Forense. Porto Alegre: Artmed, 2012.
ANDERSON, Perry. Le Monde Diplomatique Brasil. Da Solidariedade
ao Domínio: A Europa diante da hegemonia alemã. Ano 6/Número 65, 2012.
ARRIGHI, Giovanni. O
Longo Século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de
Janeiro: Contraponto Unesp, 1996.
ATWAN, Abdel BAri. A história secreta da Al-Qaeda. São Paulo:
Larousse, 2008.
BADIOU, ALain. São Paulo. São Paulo: Boitempo, 2009.
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (org.). O Anti-semitismo nas Américas. São
PAulo: Edusp, 2007.
COSTA, Wanderley Messias. Geografia Política e Geopolítica: Discursos
sobre Território e Poder. Edusp: São Paulo, 2010.
DERRIDA, Jacques. Mal de
Arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil Platôs: Capitalismo e
Esquizofrenia. Vol.3. São Paulo: 1996, 34.
_____ O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia. Lisboa: Assírio
& Alvim, s/d.
GOFF, Jacques Le. A Bolsa e a Vida: economia e religião na Idade
Média. Civilização Brasileiro: Rio de JAneiro, 2007.
HAESBAERT, Rogério. Regional-Global: Dilemas da Regionalização na
Geografia Contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
______ O Mito da Desterritorialização: Do "fim dos Territorios
à multiterritoriais". Rio de Janeiro: Bertarnd Brasil, 2004.
HAESBAERT, Rogério; PEREIRA, Sergio Nunes e RIBEIRO, Guilherme. Vidal,
Vidais: Textos de Geografia Humana, Regional e Política. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2012.
HARDT, Michael e NEGERI, Antonio. Multidão: Guerra e Democracia na
Era do Império. Rio de JAneiro, 2005.
HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.
______ O Enigma do Capital e as Crises do Capitalismo. São Paulo:
Boitempo, 2011.
MANTEGA, Guido. A Economia Política Brasileira. Petrópolis:
Polis/Vozes, 1984.
MONOD, Jacques. O Acaso e a Necessidade. Petrópolis: Vozes, 2006.
SOUZA, Carlos Alberto Crespo de e CARDOSO, Rogério Göttert. Psiquiatria
Forense: 80 anos de Prática Institucional. Porto Alegre: Sulina, 2008.
SENNET, Richard. Carne e Pedra: O Corpo e a Cidade na Civilização
Ocidental. São Paulo: Record, 2006.
VIRILIO, Paul. A Bomba Informática. São Paulo: Estação Liberdade,
1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário